6 de novembro de 2008



QUANDO RASGUEI MEU CORAÇÃO...

Sinto falta de você. Mas o que sinto falta é de tudo o que é seu:e que me falta.Sinto falta de minhas faltas que em você não faltam.Sinto falta do que eu gostaria de ser e que você já é! Estranho jeito de carecer, de padecer de amor...
Hoje,neste ímpeto de honestidade que me faz dizer,eu descobri minhas carências inconfessáveis, que insisto em manter veladas. Acessei o baú de minhas razões inconscientes! e descobri um motivo para não continuar mentindo. Hoje eu quero lhe confessar o meu não - amor! Mesmo que pareça ser. Eu não tenho o direito de adentrar o seu território; com o objetivo de lhe roubar a escritura da alma. Amor só vale a pena se for pra ampliar o que já se tem.Você era melhor antes de mim, e só agora pude ver...
Nessa vida de fachadas tão atraentes e fascinantes;nestes tempos de retirados e retirantes, sequestrados e sequestradores, corremos o risco de não saber exatamente quem somos! Mas o tempo de você saber já chegou. Não quero mais conviver com o meu lado obscuro, e por isso, ouso direcionar meus braços na sua direção (na dose de honestidade que hoje me cabe). Hoje quero lhe confessar meu egoísmo sentimental.Quem sabe assim eu possa ainda, por um instante, amar você de verdade.
Perdoe-me se meu amor chegou tarde demais! Se meu TE QUERER bem é inoportuno e em hora errada! É que hoje eu quero lhe confessar meu desatino, meu segredo tão desconcertante e bem guardado: ao dizer que sinto falta de você, eu confesso que sinto falta é de mim mesma...também.